Aristóteles elaborou uma teoria do raciocínio como inferência (conexão direta entra assuntos). O raciocínio é uma operação de pensamentos realizada por meio de juízos e enunciada linguística e logicamente pelas proposições (frases) encadeadas, formando um silogismo.
Raciocínio e silogismo são operações mediatas de conhecimento, pois a inferência significa que só conhecemos alguma coisa por meio de outras coisas. A teoria aristotélica do silogismo é o coração da lógica, pois é a teoria das demonstrações ou das provas, da qual depende o pensamento científico filosófico.
Digo que, quanto melhor nossa capacidade de leitura melhor nossa capacidade de entender os fenômenos ao nosso redor. A matemática e todas as outras ciências não são nada sem a filosofia e a língua. Valorizemos, então, nossa língua materna e nossa capacidade de pensar e criar. Penso ser importante, cada vez mais, fazermos conexões lógicas com os acontecimentos do nosso dia-a-dia. Deve ser um exercícios constante e que dá resultados para uma vida mais crítica e inteligente.
Divirta-se com alguns silogismos clássicos e outros que são divertidos, não verdadeiros e que induzem ao erro (falácias ou sofismas)!
1. Todos os homens são mortais.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.
2. Nenhum tirano é amado.
Dionísio é tirano.
Logo, Dionísio não é amado.
3. Deus é amor.
O amor é cego.
Então, Deus é cego.
4. Existem bolachas feitas de água e sal.
O mar é feito de água e sal.
Então, o mar é um “bolachão”.
5. Toda regra tem exceção.
Isto é uma regra e, portanto, tem exceção.
Logo, nem toda regra tem exceção
Quanto mais queijo, mais buraco.
Cada buraco ocupa o espaço em que haveria queijo.
Assim, quanto mais buracos, menos queijo.
Quanto mais queijo, mais buracos, quanto mais buracos, menos queijo.
Logo, quanto mais queijo, menos queijo!
Fonte: Chauí, Marilena; “Convite à filosofia”.
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