quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Silogismo


Aristóteles elaborou uma teoria do raciocínio como inferência (conexão direta entra assuntos).  O raciocínio é uma operação de pensamentos realizada por meio de juízos e enunciada linguística e logicamente pelas proposições (frases) encadeadas, formando um silogismo.
Raciocínio e silogismo são operações mediatas de conhecimento, pois a inferência significa que só conhecemos alguma coisa por meio de outras coisas. A teoria aristotélica do silogismo é o coração da lógica, pois é a teoria das demonstrações ou das provas, da qual depende o pensamento científico filosófico.
Digo que, quanto melhor nossa capacidade de leitura melhor nossa capacidade de entender os fenômenos ao nosso redor. A matemática e todas as outras ciências não são nada sem a filosofia e a língua. Valorizemos, então, nossa língua materna e nossa capacidade de pensar e criar. Penso ser importante, cada vez mais, fazermos conexões lógicas com os acontecimentos do nosso dia-a-dia. Deve ser um exercícios constante e que dá resultados para uma vida mais crítica e inteligente.
Divirta-se com alguns silogismos clássicos e outros que são divertidos, não verdadeiros e que induzem ao erro (falácias ou sofismas)!
1. Todos os homens são mortais.
     Sócrates é homem.
     Logo, Sócrates é mortal.
2. Nenhum tirano é amado.
     Dionísio é tirano.
     Logo, Dionísio não é amado.
3. Deus é amor.
     O amor é cego.
     Então, Deus é cego.
4. Existem bolachas feitas de água e sal.
     O mar é feito de água e sal.
     Então, o mar é um “bolachão”.
5. Toda regra tem exceção.
     Isto é uma regra e, portanto, tem exceção.
     Logo, nem toda regra tem exceção
6. Imagine um pedaço de queijo suíço, daquelas bem cheio de buracos.
    Quanto mais queijo, mais buraco.
    Cada buraco ocupa o espaço em que haveria queijo.
    Assim, quanto mais buracos, menos queijo.
    Quanto mais queijo, mais buracos, quanto mais buracos, menos queijo.
    Logo, quanto mais queijo, menos queijo! 
Fonte: Chauí, Marilena; “Convite à filosofia”.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

FORMAS DE GOVERNO República, Monarquia e Anarquia



Uma República é uma forma de governo onde um representante, normalmente chamado presidente, é escolhido pelo povo para ser o chefe de estado, podendo ou não acumular com o poder executivo. A forma de eleição é normalmente realizada por voto livre secreto, em intervalos regulares, variando conforme o país.

A origem da república está na Roma clássica, quando primeiro surgiram instituições como o Senado. A palavra república vem do latim Res publica e quer dizer "coisa pública".



Existem hoje duas formas principais de república:


1) República presidencialista ou presidencialismo - Nesta forma de governo o presidente, escolhido pelo voto para um mandato regular, acumula as funções de Chefe de Estado e chefe de governo. Nesse sistema, para levar a cabo seu plano de governo, o presidente deve barganhar com o Legislativo caso não possua maioria;


2) República parlamentarista ou parlamentarismo - Neste caso o presidente apenas responde à chefia de Estado, estando a chefia de governo atribuída a um representante escolhido de forma indireta pelo Legislativo, normalmente chamado "premier", "primeiro-ministro" ou ainda "chanceler" (na Alemanha).



Uma monarquia é um regime de governo em que o chefe de Estado é o monarca. O poder é transmitido ao longo da linha sucessória. Há os princípios básicos de hereditariedade e vitaliciedade. Pode haver algumas exceções, como no caso do Vaticano e da Polônia nos séculos XVII e XVIII, o chefe de Estado é eleito, mas ambos são considerados monarquias. O regime monárquico desenvolveu-se como uma extensão lógica da liderança absoluta de chefes tribais primitivos. Muitos dos primeiros monarcas, tais como os do Egito antigo, reivindicavam que governaram por direito divino. Entretanto, na propagação da monarquia européia durante a Idade Média, a liderança geralmente recaía sobre o nobre que poderia mais eficazmente reunir e comandar um exército.

A maior parte das monarquias é dinástica e hereditária, com o trono do país passando do pai para o filho mais velho quando o rei morre ou abdica. No passado, monarcas tomavam a decisão final absoluta sobre seus assuntos, severamente limitando a liberdade pessoal e econômica de todos os cidadãos, à exceção da nobreza e da aristocracia.



As monarquias existiram na maioria dos países da Europa por séculos, mas o descontentamento de cidadãos da burguesia, nobreza, clero e das classes mais baixas acabou crescendo, causando diversas revoltas e revoluções que derrubaram muitas delas. Em meados do século XIX, o poder dos monarcas europeus já tinha sido limitado, abrindo caminho para sistemas de governo mais participativos, como as monarquias parlamentaristas, as repúblicas parlamentaristas e as repúblicas presidencialistas.

Enquanto nas repúblicas a soberania nacional é confiada ao presidente da república, nas monarquias a soberania popular é confiada ao monarca. De acordo com os defensores da monarquia, o monarca é quem melhor desempenha o cargo de chefe de Estado, por ter sido preparado para ele, por não pertencer a nenhum partido político e por não depender de campanhas eleitorais e nem de financiamento eleitoral.



Numa monarquia parlamentarista, o monarca exerce a chefia de Estado, cujos poderes são apenas protocolares e suas funções de moderador político são determinados pela Constituição, onde tem como função resolver impasses políticos, proteger a Constituição e os súditos de projetos-de-leis que contradizem as leis vigentes ou não fazia parte dos planos de governos defendidos em campanhas eleitorais. A chefia de governo é exercida por um primeiro-ministro, este é nomeado pelo monarca e é aprovado pelos parlamentares após a apresentação do seu gabinete ministerial e do seu plano de governo, podendo ser derrubado pelo Parlamento por meio de uma moção de censura.



Anarquismo é uma palavra que deriva da raiz grega αναρχία — an (não, sem) e archê (governador) — e que designa um termo amplo que abrange desde teorias políticas a movimentos sociais que advogam a abolição do Estado enquanto autoridade imposta e detentora do monopólio do uso da força. De um modo geral, anarquistas são contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita defendendo tipos de organizações horizontais e libertárias. Para os anarquistas, Anarquia significa ausência de coerção, e não ausência de ordem. Uma das visões do senso comum sobre o tema é na verdade o que se considera "anomia", ou seja, ausência de leis. O anarquismo não se relaciona com a prática da anomia. Os anarquistas rejeitam esta denominação, e o anarquismo enquanto teoria política nada tem a ver com o caos ou a bagunça.

As diferentes vertentes do anarquismo têm compreensões diferentes quanto aos meios para a abolição dos governos e quanto à forma de organização social que disso resultaria.


FONTES: Base de dados do Portal Brasil - www.portalbrasil.net e Wikipedia.